DESISTIR DA LUTA... JAMAIS!
Queridos curumins,
erês, anjos de luz!
Como prometi aos meus
amigos do Facebook e fãs do Michael Jackson, do Renato Aragão (Didi) e dos demais
Trapalhões, do Sérgio Mallandro hoje apresento a vocês
alguns capítulos extraídos da 4ª edição do meu livro Desistir da luta... Jamais! (1994).
Lendo com atenção o texto abaixo vocês poderão perceber que Michael já atuava
como viajante astral ou interexistente antes mesmo do ano de 1994 e os outros,
que permanecem encarnados, continuam atuando fora da templo corpóreo.
CAPÍTULO
ANJO DAS CRIANÇAS
O tempo em sua
voragem implacável, não conseguiu remover nem apagar de nossas memórias a
lembrança da passagem pelos céus azulados daquele pássaro de aço, que trazia em
suas asas, a mais bela das legendas, a legenda do bem e da caridade.
Um dos anjos das
crianças que realizou a mais perigosa, porém a mais nobre das travessias (dos
mares e dos continentes) vinha confiando na proteção de Deus, pois tão santa e
tão elevada era a missão que trazia.
Nunca a esperança,
essa doce e suave companheira em que tanto confiamos e que só de nós se afasta
na contínua tragédia da vida, em última instância, poderia cingir em fraternal
abraço àqueles denodados pilotos que ansiavam pelo sentir de milhares de
crianças mutiladas, algumas deformadas fisicamente e outras com as mãos escoriadas,
para agradecer, com preces, pelo mundo generoso, o qual lhes ofertava óbolos.
E, porque a
caridade desconhece pátrias, reavivam-se naqueles momentos os laços de
solidariedade humana, quando a esmola era pedida em linguagem universal, agora
realçada em maiores méritos por beneficiarem infelizes seres maus despontados
para a aurora da vida em pátrias sofridas. E também porque as guerras trazem no
seu cortejo fúnebre, esses quadros dantescos de comovente revelação – as criancinhas
estendem as mãos mirradas à caridade.
O luto, a viuvez, a
orfandade, a miséria e a destruição são os tétricos subsídios das guerras
calamitosas.
Nessas lutas os
vencedores não podem mais regozijarem-se das vitórias que tão custosas são, e
os vencidos não podem erguer-se sem a ajuda dos vencedores. Mas, se só pela
compaixão se poderá atingir o Supremo Bem, a Suprema Ventura, esses dois
sentimentos mais aproximar-se-ão de Deus quando se fizerem acompanhar da esmola.
Agora os óbolos são
dados à inocência, anjos implumes que não conheceram ódios, nem paixões e nem
vinganças.
São os justos,
desventurados seres carpiram amarguras e sofreram travos sem saber quem os
condenou.
Foi assim, em
socorro daquelas vítimas, que passou por aqui o Anjo das crianças, para ir, cair
lá, além, nos confins, onde mãos piedosas os esperavam para mandar às pobres
criaturas de além-mar o pedaço de pão que sobrou para nós todos neste outro
lado do mundo.
Que Deus, em sua
infinita bondade, recolha todas essas almas eleitas que tanto pulsaram pelo
sofrimento alheio.
Continuando com os
anjos das crianças recordamos dos benévolos emissários que estão na atualidade
encarnados e às crianças se dedicam. Tantos são os exemplos...
[...]
Maria da Graça Xuxa
Meneghel, na guarda evolutiva, Mara Maravilha e Angélica. Que possam as crianças
com elas brincar, aprender e sorrir! Nesta estrada segura da infância outro
Anjo, em viagem astral, desce dos Céus clamando às crianças que o acompanhem na
canção “Professor de Amor”. Este Anjo é Sérgio Mallandro. Ele é luz e entende
que nas asas da eternidade aflora a temperança. No porto seguro dos Anjos avistamos
as chegadas e partidas dos viajantes astrais Didi, Dedé e Mussum, somados ao espírito
de Zacarias, a sobrevoarem os solos brasileiros e outros solos mundo afora.
Outro Anjo das crianças, Michael Jackson, nascido negro feito
noite e transformado em branco pelos Céus, como nuvem, sem química, apenas
através de alteração ectoplasmática, em viagem astral dança liberto no tempo, com
a chuva interior a molhar seu corpo esguio de homem-menino. Anjo Verdade baila
nos palcos auxiliado por outros Anjos incógnitos, como tantos outros de luz.
Este Anjo será pressionado por energias malévolas, mas com sua luminosidade própria
brilhará e ele saberá, porque sabe, ser mais conveniente à paz do que à guerra.
E tendo ouvidos para ouvir, ouçam. Tendo boca para falar, cantem com ele a
oração sonora modernizada na redenção do existir.
Entre tantos Anjos
benévolos conhecidos e desconhecidos, você, leitor, é um desses Anjos das
crianças. Ricas ou maltrapilhas são crianças no hoje, adultos no amanhã. A
criança que vive em paz é adulto que não faz guerra, e pertencendo à pátria que
pertencer, cantando o hino que cantar, faz da paz o seu caminho.
CAPÍTULO
GUARAREMA DO ALÉM
Em energia descemos
agora a Serra do Mar, acossados pela rigidez da invernia que foi benigna e
clemente, a princípio, para tornar-se terrível quase no término da estação,
quando a primavera se aproxima. É que nós fugimos à inclemência da natureza,
nos abrigando na praia contra o frio que nos castiga ou que já castigou nossa
carcaça, quando em Terra estávamos residindo. Em espírito não podemos evitar a
nevada dos milênios que nos embranquece os cabelos invisíveis, tão visíveis,
tornando-os cada vez mais velhos.
Vamos percorrendo o
declive que começa no planalto para terminar à beira-mar. A paisagem não é mais
aquela de outrora, exuberante, encantadora, inebriante, que atraía visitantes
terrestres e extraterrestres, peregrinos e artistas do pincel e da caneta,
admirando magníficos painéis criados pela Mãe Natureza.
Agora escasseiam-se
as fontes que jorram águas, e no passado jorravam em borbotões dos rochedos
para regarem as flores e as samambaias que pendiam sobre o leito da ferrovia.
Rareiam os ipês doirados que enfeitavam a mataria verdejante. Faltam os robles
frondosos que se erguem eretos como sentinelas da floresta virgem,
engalanando-a e dominando-a. É que aquele ou este jardim florido também sofre à
sombra vandálica das derrubadas inclementes.
Somos energias extra tempo e neste tempo estamos trazendo o que
está no futuro para o presente, que será válido a partir de 1992.
Nossos momentos alambrados
fazem-nos antecipar todas as paisagens altaneiras, aqui desta serra tranquila
para, em espírito, prosseguirmos nossos trabalhos entre as pistas de
aterrissagem dos modernos pássaros de aço (aviões) e os arranha-céus na selva
de concreto.
Fomos convidados a
participar, somados ao irmão André Luiz e sua equipe de mais uma sublime lição:
proteger um dos Anjos das crianças, encarnado, que já visitou inúmeras pátrias
e pousa agora em solo brasileiro. Enquanto reenergiza-se, sentados ao seu lado
continuamos nossas pequeninas crônicas.
CAPÍTULO
OS EGÍPCIOS NÃO MORREM
O chamamento de uma
disciplina espiritual, não raras vezes, nos inclinou a voltarmos para esses
bastidores, onde se travaram outrora belíssimas campanhas, nas quais tomamos
parte como simples soldados da pena ou de um volante.
Os anos, e talvez,
a evolução que se processou vertiginosamente foram, sem dúvida, os fatores
decisivos que nos colocariam à margem dessa imprensa trepidante da hora que
atravessamos.
Para todas as
atividades haverá um repouso e, nesta pausa, necessitamos amparar o Anjo das
crianças que agora brinca em um playcenter
na Pátria de Ismael (Brasil). Este é um preparo para que, no momento oportuno,
desenvolva sua missão: irradiar luminosidade e magia para que todos que o
rodeiam.
Dissemos nas linhas
anteriores que para todas as atividades haverá um repouso mas, para os
trabalhos intelectuais, espirituais ou terrenos desdobram-se as exigências,
olvidam-se os cansaços.
A história registra
mais de cem escritores experimentados que encaneceram a serviço das letras,
ganhando em fulgurações espirituais aquilo que perdiam no desgaste material.
Vergado o corpo ao peso de íntima angústia, pressentiam a velhice se
aproximando a passos acelerados. E entre desilusões e desenganos, carpimos em
silêncio as amarguras e os desencantos que os mais laureados lutadores já haviam
sentido, para jamais acreditarmos que uma reação se faria no campo espiritual,
minorando os travos.
Contudo, teremos
que queimar nesta pira ardente as parquíssimas reservas do incenso espiritual
que nos resta.
Consolemo-nos com a
lembrança de que a experiência será sempre ingrata companheira retardada. E já
que ela tantas vezes nos abandonou quando mais precisávamos duas suas sábias
lições, prosseguimos lutando, estejamos encarnados ou incorpóreos, pela voz
amiga desses leais amigos que nos estimulam, estendendo-nos as mãos generosas
para sempre ampararmos almas desanimadas.
Procurando definir
com justeza e precisão a exata significação do que é a história, um dos nossos insignes
mestres deu a seguinte interpretação: a história de todas as civilizações é
como a formação dos rios – antes de acharem seus leitos, são torrentes errantes
que se precipitam, se cruzam, se chocam, se estreitam e se espraiam, percorrendo
largos trechos com a aparência de um corpo normal para irromperem, através de
aluviões, em direções divergentes e, antes de confluírem para o vale encontram
seu alvo definitivo.
Essa explicação é
uma das mais perfeitas, ajustando-se à análise e aos comentários,
descrevendo-os e registrando-os para legá-los à posteridade.
A narrativa dos
episódios, o teatro onde se desenrolaram os acontecimentos, tudo terá que se
revestir de fatos verdadeiros para que a crítica, leal e construtiva, possa
apoiá-los e os futuros cronistas espirituais e terrenos a citem com absoluta
certeza.
Os mesmos
propósitos deverão ser obedecidos pelo historiador quanto à investigação e à
averiguação dos fatos que ocorreram, buscando fontes fidedignas, depoimentos
irrecusáveis, para só assim assemelharem-se à formação dos rios de que nos fala
aquele eterno amigo, podendo, no início, seguir sendas erradas, desviando-se, extraviando-se,
chocando-se, cruzando-se, estreitando-se para finalmente vencer todas as
dificuldades, transpondo os obstáculos até encontrar o leito verdadeiro, por
onde prosseguirá até a sua foz, completando-se em realidade.
Um destino imutável
viria fazer daquele estudante retardatário, para quem a matemática era ciência
impenetrável, um dos maiores estadistas do mundo. E seria também a esse incomparável
homem de Estado, que a humanidade ficaria devendo o maior tributo de gratidão
por tê-la salvo, evitando que mergulhasse nas trevas da tirania.
Churchill passara à
história como a afirmação mais eloquente de resistência moral, de bravura, de
renúncia, de estoicismo, de denodo e de heroísmo. Somente Simon Bolívar, outro
libertador pôde falar a seus exércitos vencedores que o aclamavam
delirantemente, empregando linguagem semelhante, advertindo-os de que era mais fácil
conduzir os povos para a guerra que organizá-los para a democracia.
Há, talvez, no
reflexo dessa sentença profética feita nesta outra parte do mundo, quando também
se combatem os invasores o mesmo sentido de advertência de que se preveniu o
notado estadista inglês, para receber a derrota política originada pelos
fenômenos sociais pós-guerra. Os escritores, visíveis e invisíveis, não devem
desencartar-se ante o desinteresse e o indiferentismo de nosso público.
Se as esperançosas
auras do ressurgimento de nossas letras tão cedo se desvaneceram, quando mãos
piedosas procuram ampará-las e protege-las, não devemos desanimar. É o nosso
roteiro espiritual que exige esses pequenos sacrifícios.
E a arte, nas suas
manifestações mais delicadas, impõe aos seus eleitos a solidão, o sofrimento, a
angústia e o desalento para purifica-los e redimi-los. Os seus dedicados servidores
são chamados Anjos luminosos e rebeldes, ou angustiados e resignados, que nunca
desanimam.
Por falar em Anjo, Michael Jackson, que desceu do pássaro de aço (avião) 727, neste exato momento passeia livremente. Quando todos pensam que ele está
na cidade de São Paulo, está ele na cidade do Cristo Redentor, bem escondido da
imprensa e do público. Quem tem espírito para nos compreender já entendeu
amplamente. Setecentos e cinquenta metros quadrados de uma suíte, quinze
quadros e dezoito tapetes persa podem ser trocados por uma singela rede ou uma
esteira. Quem sabe a cidade do Rio de Janeiro não tenha sido o ponto escolhido
e o descanso seja mesmo dentro do pássaro de aço. Quem sabe? Nós, seres
invisíveis, não sabemos. Sabendo, continuamos aqui, entre bênçãos e perfumes
caídos dos Céus.
Transcreveremos
agora uma ideia do irmão J. B. Júnior, que em muito breve virá à lume. Eis: “A
ilusão mata. Só a saudade salva. É preciso emergir do sonho, palpar a realidade
nua para não ter medo de morrer”.
CAPÍTULO
LUVA BRANCA
Conforme lhes
prometemos, trouxemos até estas modestas e simplórias páginas uma amigo muito
especial. Refiro-me a um dos Anjos, missionário entre o Céu e a Terra.
Pediu-nos ele que enviássemos um forte abraço a todos os espíritos encarados e
invisíveis. Este abraço é do tamanho do Universo e nos diz que é uma enorme
satisfação encontrar-se com todos nós. Nosso Anjo interplanetário preferiu
acomodar-se em uma cadeira tubular de cor vinho e dourada, trazendo-nos neste
detalhe a recordação de que juntos estivemos em épocas remotas. Este espírito, em
vidas pretéritas, animou a matéria de um dos filhos de Jacob.
Percorrendo sua
jornada reencarnatória o encontraremos na Índia, sendo um príncipe de real bondade
e abnegação. Descrever-lhes este Anjo das crianças, adultos e jovens é uma
tarefa difícil para nós, espíritos e perispíritos, que fomos convidados
especialmente para apresentá-lo aos nossos leitores ecumênicos.
Mantemo-nos
equilibrados e também o fazem os perispíritos, para que suas matérias não
alterem suas glândulas pineais e hipofisárias. Essa turnê cósmica é uma das
quarenta ou quarenta e uma em que ele se apresenta entre os países.
Missão árdua a nossa porque fomos pegos de
surpresa. Existiam rumores de que seríamos selecionados e, entre rumores e
conclusões existe diferença e nesta residem casos e acasos.
Transmitindo ainda
o recado do interexistente Michael Jackson este Anjo tão especial envia outro
abraço à Alessandra, ao Dirceu e à Ingrid, agradecendo a todos esses irmãos
terrenos pelo apoio e carinho que têm recebido durante esses últimos anos de peregrinação
interplanetária.
Benévolo, nosso
amigo ainda estende e intensifica seu agradecimento a todos os seus tutelados, dos
quais sente proteção. Essa tutela advém de almas luminosas e vibrantes que,
somadas a ele, em espírito, desde épocas remotas, souberam passar o Mar
Vermelho junto com Moisés e Abraão. Desde então formam uma só energia.
[...]
CONTINUA NA PRÓXIMA
SEMANA...
Referência bibliográfica:
AGUIAR, Carmem Tiepolo Faini de. DESISTIR
DA LUTA... JAMAIS! Curitiba;
1994. 4ª Edição, p. 469 a 498.
Assino este texto onde o papel é a
união das pétalas de rosa branca, salpicadas com o dourado do Sol e bordadas
com a luminosidade da Lua. Com a espada de Joana D'Arc eu desenho um coração em
cima de cada coração.
Amém!
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR
Digitação, revisão textual e
publicação:
Maria da Graça Mendonça Gallotti
Maíra Gallotti Frantz
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carmemtiepolo@uol.com.br