Paginas

"Por favor, cuidem uns dos outros porque a vida é uma intensa viagem, é um imenso carrossel de emoções onde a alegria e a tristeza caminham juntas. Sempre que oramos e vigiamos fazemos com que a vida torne-se suave. Quando transformamos a nossa angústia, o nosso pesadelo em uma imensa nuvem precisamos usar o travesseiro da compaixão para pousarmos a nossa consciência.

Somos frutos de um mesmo Criador! Não importa a religião que professamos, importa o amor que emanamos. Esse é o ensinamento: 'Amai-vos uns aos outros!'."

MICHAEL J. JACKSON

Texto psicografado pela médium:
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR

sábado, 13 de setembro de 2014

 O APAIXONANTE CLODOVIL HERNANDES



Oi, meus erês, meus curumins, meus anjos de luz!

Durante a semana compartilhei, no Facebook, um post com uma frase do Clodovil. Muitos amigos me perguntaram, através do próprio Face e ainda por telefonemas, sobre minhas experiências com ele, me pedindo para que as contasse. Então vamos lá....

Meu primeiro encontro com o Clodovil foi aqui em Curitiba, na Ópera de Arame, onde o seu programa seria gravado. Edson Cordeiro e eu seríamos entrevistados.  Enquanto o Edson estava se arrumando no camarim, o Clodovil se aproximou de mim e o meu coração disparou, a minha alma entrou em alegria. O perfume, a pele dele e o seu olhar despertaram dentro do meu coração uma emoção que faltam-me palavras para expressar. Era um sentimento muito bom de uma pessoa nobre e elegante, de um homem  justo. Passados alguns minutos da nossa conversa, em off, ele fez uma observação, que me fez morrer de vergonha, sobre um dos meus dentes que estava mais escuro que os demais. Acontece que eu ainda estava fazendo um tratamento odontológico. Quando ele falou aquilo, fiquei sem saber o que falar. Ele me abraçou e falou: “Loira, você é muito linda! Eu olho pra você e vejo a Catherine Deneuve, vejo também um “quê” de Hebe Camargo, de Renata Sorrah. Você tem traços marcantes e expressivos. Só estou tentando te aconselhar.” Depois, então, seguiram-se as apresentações daquele dia, quando muitas autoridades governamentais também estavam presentes.

Não demorou para que eu fosse convidada pela sua produção para ir a São Paulo e a Ilci Fries agendou os horários. Quem levou-me até a emissora foi a Vanusa Schmidt. Novo encontro, nova emoção... e o abraço que ele me deu foi muito mais forte. Então brinquei com ele: “Terminei meu tratamento odontológico, Clodovil!” E ele me falou: “Você levou a sério aquilo, hein menina?” Eu, muito atrevida, falei pra ele: “Clodovil, você é apaixonante! Aposto que você encanta corações masculinos e femininos.  É encantador! Está acima do padrão normal dos terrenos.”

O primeiro bloco das entrevistas seria da socialite Marina de Sabrit, mas ela tinha ficado presa no trânsito e o programa precisava começar. Um dos anunciantes era de fábrica de colchões. Clodovil rapidamente me puxou. Deitamos no colchão e eu ria como uma “tonta”. Nem sabia que já estava no ar. Eu falava: “Pense! Eu na cama com o Clodovil!” Ele ria e assim o programa foi acontecendo. Ele contou para os telespectadores que nós dois participamos de um jantar com o governador, com o prefeito e várias autoridades da época. Fiquei vermelha como um pimentão, porque ele me elogiou demais. Nisso, a Marina chegou à emissora e foi  entrevistada.

Se alguém que está lendo este texto souber como posso fazer contato com a Marina de Sabrit, peço o seu auxílio, pois creio que ela tenha a fita de vídeo completa desse programa que passou em São Paulo e no ABC paulista e eu gostaria de uma cópia.

Terminada a entrevista dela, voltei para participar dos próximos blocos. Encerrado o programa, fomos para os camarins. Naquela altura, já sabia que não estava sozinha pois sentia o espírito da mãe de Clodovil. Demoraria muito tempo para procurar papel e caneta para psicografar e ela não queria que fosse assim. Por isso usei a técnica que mais gosto: a incorporação, ainda que com muita discrição. Então, sua mãe o abraçou e conversou com ele. Quando percebeu que era a sua mãe, as lágrimas rolaram pelo seu rosto. Ainda em meu corpo, o acolheu. Ele sentiu seu perfume e deste encontro outros surgiram em sua residência particular em Ubatuba.

Clodovil falava muito bem de seus funcionários, na companhia dos quais dizia se sentir muito bem. Contou-me várias coisas de sua vida. Nesta ocasião, comuniquei a ele todos os seus reencarnes. Alertei-o que precisava, com urgência, gravar um CD onde cantasse, e voltar aos palcos, realizando um musical ao estilo daqueles que ocorrem na Broadway. Ele levantou as sobrancelhas, segurou o queixo com a mão esquerda, passou os quatro dedos no queixo e levou o dedo indicador à têmpora, enquanto o polegar ficou no queixo e garantiu-me que pensaria no caso. Eu, audaciosa e responsável com os recados espirituais, afirmei-lhe: “Fazer um musical que mostre o teu potencial masculino e feminino, no qual você possa usar roupas que sejam femininas da cintura para baixo e masculinas da cintura pra cima, ou vice-versa. Ele começou  a rir como um “doido” e me perguntou qual o outro adereço que poderia usar para combinar. Respondi: “Sapato alto e piteira!”. Trabalhei com ele neste projeto dando-lhe suporte espiritual. Várias vezes ele quis colocar o meu nome em seus projetos, mas, por timidez, não aceitei. A mim, bastava vê-lo bem e tê-lo por perto e para a mãe dele, também. E assim fomos prosseguindo.

Passado algum tempo, falei que o mundo político o aguardava. Ele não queria. A mãe dele insistia também. Por essa razão, mais tarde,  aceitou e trilhou este caminho.

Compartilhei com ele o pôr do sol, em Ubatuba. Ganhei dele adereços de índios e livros. Chegamos a trocar livros, ele me dava os seus e eu, os meus. Então, eu, muito “cara-de-pau”, pedi a ele que desenhasse um uniforme para mim, que eu pudesse usar sempre e no qual pudessse costurar o símbolo da minha Instituição, como um bordado ou outra coisa. Ganhei dele o desenho, mas ele já me avisou que não iria costurá-lo porque isso não lhe dava mais prazer. Entreguei-o à minha amiga Giselda Geraldo, que era costureira, e ela confeccionou o meu traje posteriormente. Uma roupa que usei várias vezes, em noites e tardes de autógrafos.

Participei ainda de outros dois programas dele mais tarde. Tivemos outros momentos interessantes e especiais, os quais prefiro guardar só em meu coração...

Assino este texto onde o papel é a união das pétalas de rosa branca, salpicadas com o dourado do Sol e bordadas com a luminosidade da Lua. Com a espada de Joana D'Arc, eu desenho um coração em cada coração.

CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR

Digitação, revisão textual e publicação:
Maria da Graça Mendonça Gallotti
Maíra Gallotti Frantz

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Boa Noite.Qualquer dúvida ou pergunta entre em contato
carmemtiepolo@uol.com.br