ARDOR CONSAGRADO
Depois de amanhã comemoraremos o Dia
do Trabalho e, por ser eu um espírito trabalhador decidi novamente comunicar-me
com vocês que ainda pertencem ao mundo dos vivos ou encarnados, se preferirem.
Em escritos
anteriores lhes prometi que falaríamos sobre o meu amigo Ayrton Senna, que deixou
o Plano Terreno justamente no Dia do Trabalho. Para ele, todo o trabalhador
precisa cumprir regras. Além das regras, ser disciplinado, entregar-se ao
trabalho, colocando-o acima de tudo.
Quando o
trabalhador ocupa apenas um espaço, passa ele a ser um número, seja nas pequenas
ou grandes empresas. O trabalho, muito bem remunerado, medianamente ou
pessimamente remunerado continua sendo sagrado e santificado. Sem trabalharmos
ou recebermos o fruto deste trabalho (aposentadoria) somos socialmente
inexistentes, o que acarreta imenso desgosto.
Trabalhar sem reclamar é sinônimo de recompensa, é chegar ao podium da prudência e levantar a taça da
providência. Aqueles que não trabalham por pura
preguiça tornam-se pianos que mão nenhuma acordará! O labor nasceu para o trabalhador
disciplinado! A justiça e o trabalho são
o pão do povo! Resta que não seja amargo este pão, nem coberto de azinhavre da
descrença e da desilusão. Trabalhar para servir, servir para trabalhar!
Já no que se refere
às perguntas enviadas para o Ayrton Senna, através de e-mails, algumas foram
selecionadas e, a estas ele respondeu com afetuosidade e respeito:
— Ayrton, você
sabia que iria desencarnar naquele trágico dia?
— Eu, espírito e a
minha matéria, em nível de consciência, tivemos a intuição que algo de muito
ruim poderia acontecer.
— Você chegou a
sentir dor física no momento do acidente?
— Não! Fiquei fora
do corpo físico, assistindo aos primeiros socorros. Então, não, eu não senti
nenhuma dor!
— Você acredita que
teve algum culpado?
— Não gosto desta
pergunta! Mesmo não gostando, lhes responderei: acredito em fatalidades, elas
existem!
— Você sente
saudades da tua profissão, sente saudades de pilotar? Sente saudades da
família, amigos, ex-namoradas?
— Vamos por partes!
Não sinto saudades porque aqui no Plano Cósmico Fangio, eu e muitos outros espíritos de pilotos preparamos
espíritos que encarnam tendo como objetivo as provas automobilísticas. Além dos
espíritos acompanhamos viajantes astrais (períspiritos) da área
automobilística. Nestes últimos anos tornei-me também escritor e compositor, eu
já havia sido em reencarnes anteriores ligado à área cultural. Quando encarnado
no Ayrton, meus objetivos eram outros. Quanto às saudades, se eu sinto, é óbvio
que sim! Sei manobrar com astúcia a dita da saudade. Se precisar chorar, eu
choro mesmo! Continuo sendo vibrante, verdadeiro e intenso! Atuo através da
espiritualidade ecumênica e, portanto, respeito todas as religiões! Espíritos
que dizem não sentir saudades, não conhecem o meio termo. A morte, de maneira
alguma me transformou ou algemou!
— Adriane Galisteu
ou Xuxa, qual delas você mais amou?
— Ambas foram muito
especiais para mim e para a veste física que ocupei. Para as duas eu criei
várias músicas. Se foi divulgada primeiro a “Musa Rainha”, não fui eu quem pediu.
Parece que existe um cronograma a ser seguido.
— Você acompanha o
caminho profissional do seu sobrinho Bruno? Quantos livros você já escreveu
depois que desencarnou?
— Com certeza!
Aliás, em todos os meus livros o nome dele é citado! Em todos esses livros, e
são muitos, deixei claro que ele seria piloto. A maioria das minhas previsões
concretizou-se, é só investigar!
— Há pouco mais de
uma semana o cantor Pedro Leonardo, da dupla Pedro e Tiago, sofreu um terrível acidente.
Você ficou sabendo? Pôde ajudá-lo? O que você diz a respeito desta ocorrência?
— Pedro é sobrinho
e Tiago é filho do meu amigo Leandro, com o qual em parceria temos psicografado
músicas e livros. Fazia alguns meses que Leandro nos dizia diariamente estar
muito feliz porque esse filho havia feito contato com a Carmem. Não sei se o
que vou lhes revelar irá acarretar-me represálias, mas confesso-lhes que no dia
e hora do acidente Leandro não estava aqui em nossa Cidade Ecumênica. Ele
estava no Plano Terreno psicografando, respondendo algumas perguntas feitas por
um de seus filhos. Por este motivo a locomoção se deu com maior velocidade.
Enquanto se locomovia, chamava a equipe do Dr. Fritz, que continua atuando,
somada aos excelentes médicos terrenos. Afirmo que Leandro, somado a uma
caravana de socorristas espirituais chegaram ao local em poucos segundos. Foram
eles que o removeram do carro, fizeram a primeira aspiração e mantiveram os
sinais vitais até a chegada da ambulância no local, pois o jovem estava
convulsionando. Ouvi alguns comentários aqui no Astral de que, embora ele
estivesse sonado, foi prejudicado porque um animal de pequeno porte cruzou
rapidamente a estrada, assustando-o. Vamos esperar sua melhora para que ele
mesmo lhes relate. Isso prova que ciência e espiritualidade caminham juntas!
— Ayrton, você já
pensou em reencarnar? Eu desconfio que você é o Bernardo Bandeira Brasil da
Silva...
— Vou ficar devendo
estas respostas porque preciso retornar. Estou sendo chamado pelo nosso Chefe
Padre Cícero Romão Baptista. Sendo eu, um trabalhador exemplar... Fui, fui!!!
BERNARDO BANDEIRA BRASIL DA SILVA
Psicografado por:
CARMEM FAINI
TIEPOLO DE AGUIAR
Curitiba, 29 de abril de
2012, às 18h53min.
Assino em suas
almas, espíritos e corações com os raios dourados do Sol, a suavidade da lua, a
musicalidade do trovão, a potência do raio, a claridade do relâmpago, a força
da Mãe Terra e o laço dos corações unidos!
Ave Cristo!
Ave Maria!
GiambattistaTiepolo, Madonna of the Goldfinch
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR