MÃE, MARIA DAS DORES
Boa noite, meus queridos curumins e erês sábios e sensatos!
Na semana passada nos encontramos no
Youtube... Espero que vocês tenham compreendido
a mensagem. E continuem ligados porque nas próximas semanas vou lhes relatar
algumas conversas que eu tive pessoalmente com o Ayrton Senna.
Quero aproveitar o blog para agradecer publicamente aos integrantes da equipe da Casa de Orientação
Espiritual Ecumênica Padre Cícero Romão Batista (COEE), e em especial, a
Normelia de Souza e a Andréia Darão, que nos permitiram manter a meta da
distribuição de chocolates na Páscoa.
Amanhã comemoraremos o Dia das Mães.
Eu preciso lhes revelar algo que pode lhes surpreender, mas a primeira pessoa
que viu Jesus ressuscitado não foi Maria Madalena, mas Sua própria Mãe, Maria, que
assumiu a responsabilidade pelo embalsamamento de Seu corpo. Ocorre que na época,
a pedido de Seu próprio Filho, Ela se manteve em silêncio, revelando aos demais
amigos de causa alguns dias depois. As razões pelas quais a Bíblia não relata
este fato, o Plano Cósmico não entende... Maria Madalena A auxiliou no preparo
do corpo de Jesus. Junto às duas Marias estavam as irmãs de Lázaro, a esposa do
Senador romano Públio Lentulus, Lívia Lentulus e Ana, funcionária dos Lentulus
e parente de Simeão de Sirineu e de Arimatéia. Teremos ainda muitas conversas
neste sentido, conversas estas que faço questão de que sejam tratadas através
de vídeos em meu canal no Youtube porque eu, Carmem, quero olhar bem para a câmera
e falar com vocês expressando a maneira como os meus olhos, minha alma, meu
corpo e meu espírito falam.
Hoje, dia 10 de maio, dia que
antecede o Dia das Mães, preciso reverenciar às mães da grande dor. A dor
daquelas mães que perderam os seus amados filhos, pois a lei natural é que a
mãe parta antes deles. Mas nem sempre a vida é assim... As mães da Rachel Lobo
Genofre, Maria Cristina, da Tayná Adriane da Silva, Cleusa, do Gilmar Rafael
Souza Yared, Christiane, do Carlos Murilo de Almeida, Vera, da Isabella Nardoni,
Ana Carolina e tantas outras que poderíamos passar anos e anos citando os nomes.
Nesta mesma extensão de dor, as mães de crianças desparecidas como a Eliane,
mãe do Ewerton de Lima Vicente Gonçalves, a Arlete, mãe do Guilherme Caramês e tantas
outras crianças que sequer puderam dizer ‘adeus’ ou ‘até breve’ para suas mães.
Não esperem de mim balelas e
churumelas poéticas porque não posso ser hipócrita de fazê-las enquanto outras
mães possuem o seu coração dilacerado. A poesia precisa ficar de joelhos
enquanto a realidade nua e crua da vida humana anda maltrapilha, na avenida das
dores, das perdas e dos rancores. É a estas mães sofredoras que me dedico neste
momento. É a estas mães, que choram lágrimas de sangue, mas que ainda possuem
fé, que reverencio. Seria muito fácil fazer uma poesia, difícil é colocar a
espada dentro da alma e usar esta espada como um cauterizador.
Choram as mães das vítimas e choram
muito mais as mães do filhos que originaram esta dor. São duas extensões de uma
única dor, a mãe que sofre e a mãe que sofre ainda mais. Nenhuma destas mães é esquecida
por Maria, nenhuma delas é esquecida por Deus e por Jesus. Nenhuma mãe põe
filho no mundo para fazer besteira, mas para vê-los felizes. Dão à luz para que
sejam luz, não para que sejam sombra.
Desde ontem, a partir das 18h, até o
mesmo horário de segunda-feira, dia 12/05/14, como sempre é feito pelo Plano Cósmico,
houve autorização para que as mães encontrem seus filhos no Plano Astral, através
do perispírito ou para que os filhos, em espírito, visitem as suas mães no
Plano Terreno, independente de idade, religião, de etnia, etc. O Cosmos
funciona assim.
Queiram vocês ou não, é Maria quem manda,
quem organiza e quem permite essa ligação entre o visível e o invisível. Me assombra
quando vejo algumas pessoas que não A reverenciam da forma como Ela deve ser
reverenciada. Dói quando vejo, aqui no Plano Terreno, algumas religiões “abortarem”
Maria, sendo que Maria não abortou Jesus Cristo. Quando Maria recebeu a visita
do Arcanjo Gabriel anunciando-Lhe Sua gravidez, sem que Ela tivesse mantido
relações sexuais – e isto é um fato! – Ela dobrou os joelhos, chorou, mas assumiu
Sua nobre missão, porque era uma grã-sacerdotisa. Ela sabia o que poderia
passar a partir desta escolha. Mas este assunto vai esperar um pouco...
O que eu quero reafirmar é que Maria
acolhe a todos os espíritos. Para Ela não importa se a matéria aqui no Plano Terreno
foi uma celebridade ou uma pessoa desconhecida do público, ela acolhe a todos porque a todos ama.
Em nosso livro Mamonas na Chaminé consta a letra de uma das músicas compostas pelo
espírito do Dinho, integrante do Mamonas Assassinas. Essa música, em especial, retrata
muito bem a Grande Mãe que sofreu, chorou, viu o Seu filho ressuscitar e até os
dias de hoje, muitas vezes, vê o Seu filho ser amado por muitos e mal interpretado
por outros. Esta Grande Mãe, Maria, se une a todas as mães que estão no Céu e na
Terra para dizer bem pertinho de cada ouvido que esteja preparado para ouvir: Filhas amadas, quando lhes faltarem as
forças para lutar no Plano Terreno, ponham sua mão direita sobre seu coração,
rezem três “Pai Nosso”, uma única “Ave Maria” e um “Santo Anjo”. Então entreguem
a essa Grande Mulher, que um dia esteve no planeta Terra e se fez carne, todas
as suas angústias e todos os seus problemas porque Ela, do Seu grande horto, do
Seu grande pomar cósmico, estará ouvindo-as. Da mesma maneira que as ouve, bem
baixinho, em seus ouvidos Ela fala: Nesta
hora e em todas as outras horas, através do relógio da misericórdia e do sino
que repica de Norte a Sul, de Leste a Oeste, tenham um feliz Dia das Mães!
E a minha amada mãe, Ibanezia, que
me permitu estar no plano terreno, que Deus a abençoe infinitamente, dando-lhe
saúde. Agradeço à minha mãe a oportunidade de ter sido gerada em seu ventre,
pela educação, pelas palavras e exemplos. Vou amá-la infinitamente porque a amo
antes mesmo dela ter engravidado.
Deus, Jesus, José e Maria abençoem todas as mães infinitamente!
Amém!
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR
Digitação, revisão e
publicação:
Maria da Graça Mendonça
Gallotti
Maíra Gallotti Frantz
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