Carmem Faini Tiepolo de Aguiar

REENCARNAÇÃO DE DALIDA

 

Convido vocês a lerem o depoimento do meu amigo Stivin Deivid Ditadi, que destemidamente relata sua vida anterior na matéria da cantora Iolanda Christina Gigliotti (Dalida).

Eu, espiritualista ecumênica, vidente, tenho absoluta certeza que seu relato é verdadeiro. Contrariando aqueles que não creem em vidas anteriores, iniciaremos vários relatos de pessoas que possuem absoluta certeza de suas vidas passadas. É difícil crer? Com certeza é! Mas aqueles que possuem esta certeza não podem se calar, precisam levantar dos seus túmulos para trazerem as mais profundas vivências, sejam elas doces ou amargas para que cumpram suas missões terrenas.

Disse Jesus: “Conhece-te a ti mesmo”. E na conversa depois da transfiguração,  afirmou: "Elias já veio, e não o reconheceram". "Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista" (Mateus 17:12-13).

Jesus disse: Em verdade vos digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (João 3:3).

Segue abaixo o relato do meu amigo:

          

"Eu nasci no dia 14 de janeiro de 1993, numa quinta-feira de verão.

Sempre fui uma criança alegre e carismática, mas desde muito cedo a depressão começou a fazer parte da minha vida, se estendendo até a minha fase adulta.

As complicações desta doença interferiram de forma muita agressiva em muitas áreas da minha vida, praticamente em todas. Com o tempo tudo foi se agravando cada vez mais. Quase vencido pelo cansaço e por todos os problemas que a depressão trouxe para mim, resolvi que era hora de vencê-la e procurar ajuda. Não aguentava mais os meus pensamentos suicidas e a vontade de estar morto era o meu maior desejo. Foram muitas tentativas para melhorar e todas elas me causaram uma grande decepção.

As coisas começaram a melhorar um pouco quando comecei a me tratar com um psiquiatra. Estando melhor com os medicamentos, percebi que não estava sendo o suficiente, pois a vontade de me matar continuava.

Foi então que resolvi ir à busca da minha cura mais uma vez. Resolvido isto, procurei a terapia de regressão. Contente com a escolha e com a terapeuta maravilhosa com quem eu estava me tratando, dei início a minha jornada nas vivências do passado.

Confesso que eu não estava acreditando em tudo o que via na terapia de regressão. Sempre fui um cara tímido, mesmo as pessoas achando o contrário.

Aí me deparo com uma das minhas vidas anteriores, vendo uma mulher com cabelos escuros que vinham até o ombro; sua pele era clara, seu corpo magro e muito elegante. Eu estava em cima de um palco antigo de teatro e minha altura era mediana. Lembro também de ter visto inúmeros bancos enfileirados na plateia. Estava lotado de pessoas me assistindo. E lá estava eu, em cima daquele palco, com um vestido vermelho e atrás de mim enormes cortinas, também vermelhas. No palco era apenas eu, um microfone e nada mais.

Mas, apesar de todo esse glamour que me cercava, minha vida íntima era um verdadeiro desastre. Carregava muitas tristezas e a maior delas estava em minha vida amorosa. Não consegui ver os homens com quem eu me relacionei, apenas senti um enorme vazio por não ter encontrado alguém que tivesse marcado a minha vida de forma duradoura no amor.

Fui uma mulher que deu o máximo no trabalho e era na música que encontrava o que realmente me fazia sentir VIVA. Lembro também de ter visto que cheguei numa idade um pouco avançada e completamente sozinha, sem nenhum amor. Afinal, não tive a sorte no amor que eu tanto gostaria de ter tido. E, sem dúvidas, esse foi o meu maior tormento e o maior pesadelo naquela vida. A partir dessas frustrações no amor me deparei com a depressão mais uma vez.

O tempo passou e percebi que eu não falava mais em tirar a minha própria vida. Depois de fazer um ano de regressão, parei e pensei: ‘Quem era aquela mulher que fui no passado?’ Eu que sempre fui um grande admirador de canções e cantoras antigas, NUNCA nem sequer ouvi falar o nome dessa mulher. Pensei novamente: ‘Bom, se fui uma cantora famosa, acredito que minha história esteja em algum lugar’.

Através de todas as informações que a terapia de regressão me proporcionou, encontrei minha história! Fiquei completamente chocado! Tudo o que presenciei e vi um ano atrás, estava escrito na história dessa mulher. Como iria saber sobre tudo isso? Como iria conseguir descrever a história de uma mulher que eu não sabia que existia?!

Quando olhei a foto dessa mulher imediatamente me vi completamente nela. A sensação de familiaridade com aquele rosto explicava mais ainda que eu realmente fui ela. O semblante de seu rosto era igual ao meu nesta vida. O vídeo de sua primeira apresentação da canção, 'Bambino', era exatamente o que eu havia visto durante uma das sessões de regressão. As cortinas enormes e vermelhas que estavam atrás de mim são do palco Olympia, lugar onde eu, Dalida, amava cantar. Carrego a mesma personalidade daquela cantora, os mesmos gostos, os mesmos sentimentos intensos e até mesmo experiências familiares que ela viveu no início de sua infância.

Ao abrir as cortinas do meu passado, tenho certeza absoluta que eu realmente sou a reencarnação de Iolanda Christina Gigliotti, mais conhecida por Dalida. Carrego a mesma saudade que meu irmão Bruno (Orlando) continua sentindo de mim. Minha alma grita de saudade e o que eu mais quero é rever meu querido irmão e dizer-lhe o quanto ainda o amo e sinto a sua falta. Continuo amando-o da mesma forma que o amei quando fui sua irmã Dalida.

O que vem do coração e é sincero nem o tempo e a distância conseguem apagar!!!"

Stivin Deivid Ditadi

Desejo a todos um excelente final de semana, muita compreensão e oração para que seus véus existenciais possam ser levantados.

Deus os abençoe!

CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR

Digitação, revisão textual e publicação:

Marcia Elisabete Klein Vieira