ETERNAMENTE CHICO XAVIER
Mês de junho, 18h, Brasil. Inverno...
Na próxima segunda-feira, dia 30 de junho, fará doze anos que o Chico Xavier retornou à Pátria Espiritual. Pôde, enfim, somar
sua experiência no veículo corpóreo de Francisco Cândido Xavier a todas as
outras e, destas inúmeras, embora muitos não aceitem, a de Denizard Hyppolite
Rivail (Allan Kardec). Entre elas, o grande faraó e sacerdote egípcio e, por que
não, João Batista ou José, pai de Jesus? Por que não posso eu, tranquilamente,
citar os nomes de Abraão e de Jacob? Por que não percorrermos a Era Medieval e
incluirmos um grandioso druida? Sim! Ele é o homem que, nos últimos vinte e
poucos anos, reuniu os espíritos encarnados dos cavaleiros medievais.
Ele é o supremo consolador, também o supremo
codificador e expert em reunir os
espíritos encarnados e incorpóreos em uma única aura iluminada. Francisco
Cândido Xavier é o médium interexistente (viajante astral) que soube, com
extrema maestria, usando a arma da prece, o silêncio e a caridade, tornar-se o
núcleo do Sol, eleito por Deus, Jesus Cristo e Maria. O homem das decisões
cósmicas e terrestres.
Ele pode psicografar? Pode! Ele pode tudo e mais
um pouco...
Amados, no tocante à sucessão mediúnica, segundo
o Chico, somos capins: morre um, vem outro. E, após seu desencarne, ouvi dele
que, às vezes, em meio aos capins nasce
um espinafre.
Ter, ao longo de vinte e poucos anos, convivido
com este ser de luz confere-me, tranquilamente, a condição de afirmar-lhes que
exatamente nestes dias, como nos demais,
ele agradeceria e agradece aos irmãos de corações unidos e gracioso afeto.
Abraçaria e continua a abraçar, em primeiro lugar, seu amado e guardião filho,
Eurípedes, o “Euripe” que continua sendo a viga mestra de sua construção;
Belmiro, o “Bermiro”, seu amigo e barbeiro; Neusa, competente escudeira; Pedro,
sempre prestativo; e Efigênia, “Rainha”. Muitas emoções e saudades fariam e fazem
com que ele, em espírito, percorra com o lápis a página em branco de todos os
nossos corações. Ele possui a magia para suavemente assoprar nossas lágrimas
saudosas e colocar sua mão de luz sobre nossos corações.
Francisco Cândido, perfume das rosas, música
viva clássica das almas, espíritos encarnados e incorpóreos. Francisco Cândido,
espírita kardecista, espiritualista ecumênico, católico, enfim... Sem fim! O
Chico que amparou a todos, independente de religião.
Ele voltou para a Mãe Terra, dela foi, em espírito,
elevado à Pátria Cósmica. Lá chegando, encontrou nos bolsos internos e externos
de seu paletó muitos bilhetes pedindo ajuda. Sentado embaixo do abacateiro, ao
lado da bananeira, enquanto orava, dele aproximou-se sua mãe, Maria João de
Deus (também interexistente) que o abraçou, colocando-o em seus braços e
aninhando-o. Com doçura lhe disse:
_Filho, você venceu! Valeu ter sofrido,
valeu ter sorrido e amado ao próximo como a si mesmo. Daqui a pouco você sairá
dos meus braços e será embalado pela Virgem Maria. Depois receberá o abraço de
Jesus Cristo, seus Discípulos, Anjos e Arcanjos. Todos o receberão! E depois,
Deus, porque Deus está convosco, sempre esteve e estará!
Neste momento, em passos mansos, porém firmes,
deles se aproximou a figura de um homem alto e esguio, trajando túnica branca.
_Emmanuel veio encontrar-me, mamãe! – disse o Chico.
_Sim,
meu filho! Ele o levará até a Virgem Maria. Mesmo estando encarnado, esta
missão pertence a ele, seu amado guia espiritual.
Emmanuel então afirma:
_Parabéns, Chico! Morreu educadamente, sem
alarde!
Pegando-o pela mão, Emmanuel então o conduziu
mansamente pelos belos jardins floridos dos Campos Elísios. À esquerda, gramado
verde, bordado em suas laterais pelas flores campestres. Vez ou outra, entre
esses gramados, cisnes brancos e flamingos passeavam, alongando-se com suas
asas como se cumprimentassem o recém-chegado. As fontes jorravam águas
cristalinas que desdobravam-se em saudação. Alguns convidados especiais saíram
dos bancos brancos e dourados, levantaram-se e também saudaram-no
delicadamente. Transitando então por este belo caminho, atravessaram a ponte de
luz até onde não mais a visão os
alcançava.
Eu, Carmem, que nada fui, nada sou e nada
continuarei sendo, provavelmente estive varrendo o jardim ou plantando algumas
flores naquele lugar, neste dia... Caí ajoelhada, chorando muito, não pela
minha própria dor e sim por ainda não saber enxugar as lágrimas que vocês, meus
profundos amores, derrubam neste e nos demais dias saudosos.
Ave Francisco Cândido Xavier!
Por fim, agradeço
imensamente ao meu amigo Carlos Alberto Pena, conhecido pelo pseudônimo "O
repórter da história" por este material exclusivo, que trata do encontro
dele com o amado Chico Xavier. Nós colocamos esse áudio para que vocês o ouçam
e assim amenizem a saudade da sua voz. Nos próximos dias daremos continuidade,
mostrando novos materiais.
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR
Digitação, revisão textual e
publicação:
Maria da Graça Mendonça
Gallotti
Maíra Gallotti Frantz
Lincoln Donizete Diogo
Lincoln Donizete Diogo
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