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"Por favor, cuidem uns dos outros porque a vida é uma intensa viagem, é um imenso carrossel de emoções onde a alegria e a tristeza caminham juntas. Sempre que oramos e vigiamos fazemos com que a vida torne-se suave. Quando transformamos a nossa angústia, o nosso pesadelo em uma imensa nuvem precisamos usar o travesseiro da compaixão para pousarmos a nossa consciência.

Somos frutos de um mesmo Criador! Não importa a religião que professamos, importa o amor que emanamos. Esse é o ensinamento: 'Amai-vos uns aos outros!'."

MICHAEL J. JACKSON

Texto psicografado pela médium:
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR

domingo, 29 de junho de 2014

ETERNAMENTE CHICO XAVIER


Mês de junho, 18h, Brasil. Inverno...

Na próxima segunda-feira, dia 30 de junho, fará doze anos que o Chico Xavier retornou à Pátria Espiritual. Pôde, enfim, somar sua experiência no veículo corpóreo de Francisco Cândido Xavier a todas as outras e, destas inúmeras, embora muitos não aceitem, a de Denizard Hyppolite Rivail (Allan Kardec). Entre elas, o grande faraó e sacerdote egípcio e, por que não, João Batista ou José, pai de Jesus? Por que não posso eu, tranquilamente, citar os nomes de Abraão e de Jacob? Por que não percorrermos a Era Medieval e incluirmos um grandioso druida? Sim! Ele é o homem que, nos últimos vinte e poucos anos, reuniu os espíritos encarnados dos cavaleiros medievais.

Ele é o supremo consolador, também o supremo codificador e expert em reunir os espíritos encarnados e incorpóreos em uma única aura iluminada. Francisco Cândido Xavier é o médium interexistente (viajante astral) que soube, com extrema maestria, usando a arma da prece, o silêncio e a caridade, tornar-se o núcleo do Sol, eleito por Deus, Jesus Cristo e Maria. O homem das decisões cósmicas e terrestres.

Ele pode psicografar? Pode! Ele pode tudo e mais um pouco...

Amados, no tocante à sucessão mediúnica, segundo o Chico, somos capins: morre um, vem outro. E, após seu desencarne, ouvi dele que, às vezes,  em meio aos capins nasce um espinafre.

Ter, ao longo de vinte e poucos anos, convivido com este ser de luz confere-me, tranquilamente, a condição de afirmar-lhes que exatamente nestes  dias, como nos demais, ele agradeceria e agradece aos irmãos de corações unidos e gracioso afeto. Abraçaria e continua a abraçar, em primeiro lugar, seu amado e guardião filho, Eurípedes, o “Euripe” que continua sendo a viga mestra de sua construção; Belmiro, o “Bermiro”, seu amigo e barbeiro; Neusa, competente escudeira; Pedro, sempre prestativo; e Efigênia, “Rainha”. Muitas emoções e saudades fariam e fazem com que ele, em espírito, percorra com o lápis a página em branco de todos os nossos corações. Ele possui a magia para suavemente assoprar nossas lágrimas saudosas e colocar sua mão de luz sobre nossos corações.

Francisco Cândido, perfume das rosas, música viva clássica das almas, espíritos encarnados e incorpóreos. Francisco Cândido, espírita kardecista, espiritualista ecumênico, católico, enfim... Sem fim! O Chico que amparou a todos, independente de religião.

Ele voltou para a Mãe Terra, dela foi, em espírito, elevado à Pátria Cósmica. Lá chegando, encontrou nos bolsos internos e externos de seu paletó muitos bilhetes pedindo ajuda. Sentado embaixo do abacateiro, ao lado da bananeira, enquanto orava, dele aproximou-se sua mãe, Maria João de Deus (também interexistente) que o abraçou, colocando-o em seus braços e aninhando-o. Com doçura lhe disse:
    _Filho, você venceu! Valeu ter sofrido, valeu ter sorrido e amado ao próximo como a si mesmo. Daqui a pouco você sairá dos meus braços e será embalado pela Virgem Maria. Depois receberá o abraço de Jesus Cristo, seus Discípulos, Anjos e Arcanjos. Todos o receberão! E depois, Deus, porque Deus está convosco, sempre esteve e estará!
Neste momento, em passos mansos, porém firmes, deles se aproximou a figura de um homem alto e esguio, trajando túnica branca.
   _Emmanuel veio encontrar-me, mamãe! – disse o Chico.
   _Sim, meu filho! Ele o levará até a Virgem Maria. Mesmo estando encarnado, esta missão pertence a ele, seu amado guia espiritual.
Emmanuel então afirma:
   _Parabéns, Chico! Morreu educadamente, sem alarde!
Pegando-o pela mão, Emmanuel então o conduziu mansamente pelos belos jardins floridos dos Campos Elísios. À esquerda, gramado verde, bordado em suas laterais pelas flores campestres. Vez ou outra, entre esses gramados, cisnes brancos e flamingos passeavam, alongando-se com suas asas como se cumprimentassem o recém-chegado. As fontes jorravam águas cristalinas que desdobravam-se em saudação. Alguns convidados especiais saíram dos bancos brancos e dourados, levantaram-se e também saudaram-no delicadamente. Transitando então por este belo caminho, atravessaram a ponte de luz  até onde não mais a visão os alcançava. 

Eu, Carmem, que nada fui, nada sou e nada continuarei sendo, provavelmente estive varrendo o jardim ou plantando algumas flores naquele lugar, neste dia... Caí ajoelhada, chorando muito, não pela minha própria dor e sim por ainda não saber enxugar as lágrimas que vocês, meus profundos amores, derrubam neste e nos demais dias saudosos.

Ave Francisco Cândido Xavier!


Por fim, agradeço imensamente ao meu amigo Carlos Alberto Pena, conhecido pelo pseudônimo "O repórter da história" por este material exclusivo, que trata do encontro dele com o amado Chico Xavier. Nós colocamos esse áudio para que vocês o ouçam e assim amenizem a saudade da sua voz. Nos próximos dias daremos continuidade, mostrando novos materiais.

CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR


Digitação, revisão textual e publicação:
Maria da Graça Mendonça Gallotti

Maíra Gallotti Frantz
Lincoln Donizete Diogo

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