Olá, meus curumins,
meus erês! Seres iluminados!
Hoje escrevo para
vocês atendendo especialmente aos pedidos
de amigos da internet de que eu contasse um fato interessante relacionado ao espírito
de Ayrton Senna. O que me surpreendeu foi que, ao longo dos últimos meses, fui
recebendo muitos pedidos iguais.
Então vamos lá!
Eu havia enviado para
a família do Senna um dos seus primeiros livros escritos pós-morte, expressando
a intenção de que seus direitos autorais fossem revertidos em benefício do Instituto
que leva o seu nome. Porém, na época, não houve aceitação da proposta por se
tratar da obra de um espírito.
Embora eu tivesse
comunicado a ele a resposta negativa, no dia seguinte o encontrei eufórico,
vibrando muito. Ele gesticulava o braço em sinal de vitória. Então eu pensei “esse
espírito está comendo muito néctar e ambrosia no ‘Além’”. Ele usava um macacão
branco – como gosta de usar – com seu nome bordado em dourado no cinto e tênis
branco. Vibrava muito, todo feliz! Então brinquei com ele: “Por que você está
feliz se acabou de fazer uma sociedade em que entrou com a ‘busanfa’ e eles,
com o pé? Eles não querem fazer os livros e receber seus direitos autorais. Não
querem o livro.” Aí ele me respondeu que Deus opera de infinitas formas e
maneiras e que eu me preparasse, pois nos próximos dias eu saberia a razão da
sua felicidade.
Alguns dias depois
compreendi a sua felicidade, quando fui chamada pela Editora Juruá para assinar
o contrato para edição deste livro, chamado “Pódium da Imortalidade”. Quando me
apresentei na Editora e li o contrato, diretamente com seu editor presidente, Dr.
José Ernani de Carvalho Pacheco, fiquei assustada pois é uma editora especializada
em livros da área jurídica. Outro fator importante é que o livro foi aceito sem
que, em nenhum momento, tenha sido citado o nome do famoso piloto de Fórmula 1,
Ayrton Senna, uma vez que ele usava seu pseudônimo: Bernardo Bandeira Brasil da
Silva, o popular Béco. Tomei um delicioso chimarrão com o Dr. Ernani e assinei
os contratos.
Quando entrei o Sol era imenso mas, ao sair, avistei uma garoa
fina, que molhou toda a calçada e a imensa escadaria que leva até a rua. Ao pisar
no primeiro degrau, eu escorreguei e fui caindo até o último, já na portão de entrada
da Editora. Foi quando vi o espírito de Senna, que estava comigo, rindo sem
parar. Me levantando rapidamente, olhei para um lado e para o outro pra ver se
alguém tinha visto esse “mico que paguei”. Ele me respondeu, ainda rindo; “Carmem,
seu tombo foi filmado. Olhe as câmeras...” Então, me olhou fixamente nos olhos
e prosseguiu: “Mas não importa, né Carmem? Importa que estes livros estão
voando na chuva. E eu os vejo através da viseira dos leões. Aliás, Carmem,
estes serão os novos títulos dos nossos livros.“ Eu o respondi: “Que bom,
então! É por isso que você está feliz!”.
Posso dizer então que
foi através deste meu tombo maravilhoso que os títulos de outros dois, de
muitos e muitos livros dele e de seus convidados especiais, nasceram: “A
viseira dos leões” e “Voando na chuva”.
Isto foi o que
aconteceu quando seu primeiro livro pós-morte estava para ser editado.
Abaixo está a foto da
sede da Editora Juruá, para que vocês possam ver a escadaria onde eu caí...
Assino esse texto onde o papel é a união das pétalas de rosa branca, salpicadas com o dourado do Sol e bordadas com a luminosidade da Lua. Com a espada de Joana D’Arc eu desenho um coração em cima de cada coração. Amém!
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR
Digitação, revisão textual e
publicação:
Maria da Graça Mendonça
Gallotti
Maíra Gallotti Frantz
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Boa Noite.Qualquer dúvida ou pergunta entre em contato
carmemtiepolo@uol.com.br