PAI ENCARNADO E PAI
DESENCARNADO,
TODOS SÃO PAIS!
Pai, luz divina...
Luz abençoada com as cores da
responsabilidade, da manutenção, da educação e da religiosidade.
Pai que já não faz mais parte
desta vida, mas que continua, em espírito, vivo em outra dimensão.
Pai que após desencarnar pode
retornar na mesma família ou em outra família...
Pai da sensação, da verdade ou do
desvio.
Pai que gera e pai que assume.
Pai que acolhe. Pai que é mãe.
Pai que soluça e que deixa as
águas verterem através de seus olhos, inundando seus pés angelicais.
Pai de todo dia!
Pai que é avô, pai que é tio, pai
que é irmão.
Pai sem nenhuma pretensão e pai da
exploração.
Todos são pais!
Todos vivem, envelhecem e precisam de seus
filhos...
O filho cresce, torna-se pai, mas
continua precisando do seu próprio pai.
Por que pai?
Por que pai?
Por que você existe?
Porque você registrou o seu filho?
E você, pai, que após ter feito todos os processos legais virou as costas e foi
pro mundo?
Quantos são os pais que largam seus
filhos e depois são abandonados em asilos?
E por que existe pai que, mesmo
fazendo tudo corretamente também conhece a dor do abandono?
Falar sobre pai é uma missão muito difícil porque a responsabilidade
é muito grande. Poderia facilmente dizer “cada
um tem o pai que merece”, mas não é por aí! Filhos exemplares, muitas vezes, têm pais
péssimos e muitos pais boníssimos colocaram no mundo filhos que tornaram-se imprestáveis,
que os humilharam, jogaram seus nomes na sarjeta.
Eu dedico o dia de amanhã a todos os pais! Em especial
aos que, embora desencarnados, continuam amando e protegendo seus filhos. Nem a
morte os impede de amá-los! Nenhuma religião possui a capacidade de impedi-los
de visitarem seus filhos nesse dia. E o verdadeiro filho que ama seu pai, já
desencarnado, possui a ponte do amor para, através do perispírito, visitá-los
no Plano Cósmico. Neste momento as avenidas já estão abertas para que os
encarnados, através de viagem astral, busquem os incorpóreos no “andar superior”
e para que os mortos, através do espírito, venham para o Plano Terreno.
Eu, com a graça de Deus, ainda tenho o meu pai vivo e
ativo. Aos 83 anos de idade corta grama, faz palavras cruzadas, acompanha
discussões sobre política e futebol, dirige, é lucido e ainda briga comigo
porque eu segui este caminho espiritual, sendo de uma família católica. Eu quero
dedicar a ele, ao Edgard Tiepolo, o maior abraço do universo! Ele sabe que amo
ele e eu sei o quanto ele me ama!
Quero convidar todos vocês, que estão lendo este texto, a
se unirem a mim e, desta mesma maneira, abraçarem seus pais, encarnados ou
desencarnados. São os nossos pais, aqueles que nos permitiram termos a vida.
Chegará o momento em que nós não estaremos mais no plano
terreno. Então vamos deixar para os nossos filhos o que temos de mais sagrado e
que Jesus nos ensinou: o AMOR!
Para aqueles que estão no plano terreno e para aqueles
que residem no Céu eu desejo um feliz Dia dos Pais!
CARMEM FAINI TIEPOLO
DE AGUIAR
Digitação, revisão textual e publicação:
Maria da Graça Mendonça Gallotti
Maíra Gallotti Frantz
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