TRAJETÓRIAS ILUMINADAS
Após
ter atendido a alguns telefonemas a respeito de dois casos que circularam tanto
no noticiário aqui de Curitiba, quanto em rede nacional, envolvendo Brayan Inarico Capcha e Tayná Adriane da Silva, desejo esclarecer
algumas questões.
Sobre
o caso Brayan preciso contar-lhes que seu espírito, minutos antes do desencarne,
foi removido de sua matéria, ficando assim intacto. Desde então, encontra-se no Plano Astral, onde médicos e psicólogos o orientam. As crianças possuem
o dom de uma recuperação mais rápida. Ele sente saudades dos seus pais, de seus
entes queridos e de tudo aquilo que viveu nestes poucos anos de existência corpórea,
mas o choque do desencarne e a lembrança da presença dos bandidos ao redor, já
estão sendo suavizados para que o espírito não permaneça sob a dor da morte. Sabemos
que seus pais já voltaram ao país de origem, e que quem precisa de uma
ajuda maior são aqueles que ficam no Plano Terreno. Brayan não terá mais esta vida
carnal, mas prossegue em sua vida espiritual. Daqui mais alguns meses ele irá
ao Panteon da Memória para saber sobre
suas vidas anteriores. Estando o espírito preparado, segue trabalhando e
estudando, até que retorne, através do reencarne, ao Plano Terreno. Brayan falou,
no Plano Astral, o quanto ama seus pais e também o nosso país. Se futuramente ele
reencarnará no Brasil, ainda é uma incógnita. É precoce dizermos aonde, quando
e o local de seu próximo reencarne.
Com
relação à Tayná, a adolescente que foi brutalmente violentada e estrangulada
por três bandidos, o mesmo processo ocorreu. Quando seu Anjo de Guarda e seu
espírito encarnado perceberam, através da força do Divino Espírito Santo, que
não teria mais como retroceder na atrocidade que por ela seria sofrida, rapidamente
removeram o espírito de seu corpo. Portanto, a palavra “agonizando” no caso
dela também não se aplica. Para que não houvesse sofrimento maior, Deus a
abençoou tirando-a do Plano Terreno. Se ela permanecesse viva, teria sequelas irreversíveis,
pois houve perda do oxigênio no cérebro. Deus opera milagres também quando
abrevia a vida do ser humano.
Nosso
blog de hoje é curto porque estamos fazendo a distribuição dos cobertores, em parceria entre COEE e Dr. João Nelson Kinal e família.
Quero
ainda parabenizar, de coração, a Bernadete Kinal, que fez aniversário no
decorrer desta semana. Agradecer pela companhia e por tudo que significa uma convivência
de amor, fraternidade e carinho.
Com
muito amor e carinho quero também parabenizar meu pai, Edgard, que aniversariou
nestes últimos dias e meu marido, Luiz Augusto, que fará aniversário amanhã. Agradeço
a ele por ser tão compreensivo, companheiro, parceiro, e que mesmo sendo católico
praticante, nunca se opôs a minha dedicação ao lado espiritual. Pelo contrário,
sempre me apoiou e me auxiliou na realização do meu sacerdócio.
Os
meses de junho e julho são para mim significativos por inúmeras razões. Perdi muitas
pessoas amadas, mas outras que fazem parte da minha caminhada continuam aqui ao
meu lado. Tristeza e alegria se encontram como mãos que se elevam ao Céu e se
unem em um ato de dignidade, persistência e redenção. A vida é isso! Os sinos
batem para quem parte e repicam para quem desce, em um voo pleno de liberdade
de movimento, como as asas dos pássaros que conhecem os seus limites. Asas infantis,
juvenis e adultas. São asas da misericórdia, asas do conhecimento, da vida e além
dela. Estas asas longânimes, em um movimento sagaz e astuto, tocam a
profundidade do oceano. Quando se movimentam vêm trazendo, acima das águas, a
temperança, o ato de saber que a água molha, a terra abriga e o vento uiva com
o uivo da misericórdia, e esta misericórdia habita em todos nós. Um grande beijo
na alma, no espírito e na memória de todos vocês.
Para
as famílias que perderam seus entes queridos, estejam certos de que a vida “lá
em cima” continua e que os espíritos estão muito bem cuidados. Fazemos parte de
uma equipe espiritual que respeita a vida e o pós-vida terrena. Aquele que não respeita
os mortos morreu e não sabe. Aqueles que não acreditam na vida após a morte
somente saberão de que falamos quando a morte bater em seu coração.
Encerro
estas palavras com a força do raio, com o soluço do trovão, com o brilho do
Sol, com o romantismo da Lua e a claridade do relâmpago. Com minhas mãos apanho
a terra, onde ocidentais e orientais, índios, negros, brancos, homossexuais ou
heterossexuais, pisaram e pisam, e a assopro com suavidade para que o vento a
leve, fazendo pousar suas partículas e moléculas sobre os corações e as
consciências dos sagrados homens e mulheres que amam ao próximo independente de
etnia, gênero, religião, orientação sexual ou condição social. Que Deus os
abençoe!
Atenciosamente,
CARMEM
FAINI TIEPOLO DE AGUIAR
Digitação, correção e publicação:
Maíra Gallotti Frantz
Maria da Graça Mendonça
Gallotti
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